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jogos come come,Interaja em Tempo Real com a Hostess Bonita e Desfrute de Comentários Ao Vivo, Transformando Cada Jogo em uma Jornada Cheia de Emoção e Surpresas..A imigração italiana para o Brasil aconteceu como resultado de um programa governamental para a povoação e incremento econômico de zonas desocupadas, e como parte de uma estratégia social concomitante de branqueamento da população brasileira com a introdução de elementos caucasianos. Ao mesmo tempo, o movimento abolicionista ganhava corpo e se tornou evidente que a escravatura no Brasil estava com seus dias contados, um panorama que oferecia perspectivas difíceis no que diz respeito à oferta de mão de obra barata, especialmente para as lavouras de café, na época uma das principais atividades econômicas do país. A importação de mão de obra livre aparecia assim como uma saída razoável para a crise iminente e, segundo Trento, foi mesmo um dos fatores que tornaram possível a efetiva abolição da escravatura anos mais tarde. Por uma coincidência histórica, a Itália na época estava enfrentando a sua própria crise. Um conglomerado de pequenos reinos unificados recentemente, a Itália passava por um árduo processo de adaptação a uma realidade social nova, tendo sua base econômica muito enfraquecida. A agricultura estava em declínio, grassavam a fome e a pobreza, exacerbadas pelo excesso populacional, e um sistema político oligárquico e opressor das classes baixas continuava a vigorar mesmo com nova roupagem. Milhares de braços já não encontravam trabalho e a solução foi procurá-lo algures, e a partir de 1875 a emigração italiana para terras brasileiras se tornou um fenômeno de grande escala: entre 1875 e 1888 entrou no país cerca de um milhão de italianos. A onda continuou até a segunda década do século XX, totalizando cerca de 1,5 milhões de pessoas, 70% delas permanecendo em São Paulo. Deste contingente, cerca de 75 mil pessoas se dirigiram para o Rio Grande do Sul até 1914, quando o ciclo imigratório é concluído em sua grande parte.,Também como na Itália, a cozinha, mesmo quando desligada da residência, permaneceu sendo o espaço de socialização mais importante. Seu principal equipamento era o ''focolaro'', onde se acendia o fogo. Inicialmente o ''focolaro'' era uma plataforma pouco elevada do chão, feita de material isolante como tijolo ou pedras. Sobre ele pendia uma corrente terminada em gancho que segurava o caldeirão para preparo dos cozidos. Coifas e chaminés não eram uma regra, e a fumaça podia simplesmente escapar por alguma abertura no telhado ou parede. Completavam o ambiente uma mesa e cadeiras, centro das reuniões familiares muito mais do que a sala da casa, reservada antes a visitas; caixotes para depósito de mantimentos, e às vezes um lavatório de louças, que podia ficar em uma dependência especial. Uma despensa independente também podia estar associada à cozinha, bem como um forno para pães. Os ''focolari'' foram sucedidos pelos fogões de chapa, depois pelos fogões a lenha, e por fim os alimentados com gás..
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